Nível de reservatórios de usinas continua em queda, aponta ONS
Os níveis dos principais reservatórios de hidrelétricas do Sudeste e do
Nordeste do país continuam em queda, segundo dados do Operador Nacional
do Sistema Elétrico, com as represas do sistema Sudeste/Centro-Oeste
caindo dos 28,43% de segunda-feira (7) para 28,32% na terça-feira (8).
Os reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste respondem por 70% da capacidade de produção de energia hidrelétrica no país. O baixo nível dessas represas aumentou nos últimos dias as preocupações quanto a um novo racionamento. O governo nega essa possibilidade
No Nordeste, os reservatórios tiveram uma queda de quase meio ponto percentual em um dia, passando de 30,64% na segunda-feira para 30,20% na terça. O reservatório da hidrelétrica Sobradinho está em 25,43%.
Também houve redução no Norte, de 40,23% para 39,88%. Somente no Sul houve recomposição das reservas, com o nível da água subindo de 41,36% na segunda para 43,40% na terça.
O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), órgão que envolve as principais autoridades públicas no setor elétrico, reúne-se nesta quarta, às 14h30, para discutir a situação do abastecimento.
Governo nega risco de racionamento
O secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, e o presidente da Empresa de Pesquisa Energética(EPE), Maurício Tolmasquim - dois participantes do CMSE- já negaram que haja risco de racionamento.
A diferença entre a época do racionamento em 2001 e agora é que o país conta com mais que o dobro de usinas térmicas para sustentar o consumo de energia. Elas são acionadas nessa época para ajudar a poupar água dos reservatórios e ajudá-los a encher novamente.
O problema é que está chovendo menos que o necessário e as usinas termelétricas do país já estão produzindo em capacidade máxima. O custo de operação das térmicas, de cerca de R$ 700 milhões por mês, será repassado ao consumidor e vai encarecer a conta de luz a partir deste ano.
O secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, disse na terça-feira (8) que o aumento do custo com geração de energia térmica no país não vai impactar na redução de 20% na conta de luz prometida pelo governo federal a partir de fevereiro.
Em entrevista ao Jornal Nacional na segunda-feira (7), o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse que a geração de energia térmica no país – necessária por conta do baixo nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas -, vai custar cerca de R$ 400 milhões por mês aos brasileiros e levar a um aumento na conta de luz inferior a 1%.
Fonte: G1
Os reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste respondem por 70% da capacidade de produção de energia hidrelétrica no país. O baixo nível dessas represas aumentou nos últimos dias as preocupações quanto a um novo racionamento. O governo nega essa possibilidade
No Nordeste, os reservatórios tiveram uma queda de quase meio ponto percentual em um dia, passando de 30,64% na segunda-feira para 30,20% na terça. O reservatório da hidrelétrica Sobradinho está em 25,43%.
Também houve redução no Norte, de 40,23% para 39,88%. Somente no Sul houve recomposição das reservas, com o nível da água subindo de 41,36% na segunda para 43,40% na terça.
O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), órgão que envolve as principais autoridades públicas no setor elétrico, reúne-se nesta quarta, às 14h30, para discutir a situação do abastecimento.
Governo nega risco de racionamento
O secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, e o presidente da Empresa de Pesquisa Energética(EPE), Maurício Tolmasquim - dois participantes do CMSE- já negaram que haja risco de racionamento.
A diferença entre a época do racionamento em 2001 e agora é que o país conta com mais que o dobro de usinas térmicas para sustentar o consumo de energia. Elas são acionadas nessa época para ajudar a poupar água dos reservatórios e ajudá-los a encher novamente.
O problema é que está chovendo menos que o necessário e as usinas termelétricas do país já estão produzindo em capacidade máxima. O custo de operação das térmicas, de cerca de R$ 700 milhões por mês, será repassado ao consumidor e vai encarecer a conta de luz a partir deste ano.
O secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, disse na terça-feira (8) que o aumento do custo com geração de energia térmica no país não vai impactar na redução de 20% na conta de luz prometida pelo governo federal a partir de fevereiro.
Em entrevista ao Jornal Nacional na segunda-feira (7), o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse que a geração de energia térmica no país – necessária por conta do baixo nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas -, vai custar cerca de R$ 400 milhões por mês aos brasileiros e levar a um aumento na conta de luz inferior a 1%.
Fonte: G1
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