Brasileiros descobrem relação entre Alzheimer e a Depressão
Pacientes
com Alzheimer normalmente apresentam transtornos depressivos, que atuam como
fatores de risco importantes para a doença degenerativa. Mas o mecanismo
molecular exato para explicar esse fato era desconhecido. O estudo da
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) concluiu que neurotoxinas
chamadas oligômeros de abeta, presentes em maior quantidade no cérebro dos
pacientes com Alzheimer, são capazes de levar a sintomas de depressão em
camundongos.
Para
tratamento foi usado antidepressivo que reverteu o quadro e melhorou a memória.
A descoberta abre à possibilidade de investigar mais a eficácia da indicação de
antidepressivos em fases iniciais do Alzheimer, foi publicada na revista
Molecular Psychiatry. Os oligômeros, atacam as conexões entre os neurônios,
impedindo o processamento de informações. Como são solúveis no líquido que
banha o cérebro, eles se difundem, atacando o órgão em várias regiões. Ler
livros e fazer quebra-cabeça diminui o risco de Alzheimer, comer peixe assado
ajuda a prevenir.
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