Dor após a musculação



Durante o treinamento na academia, especialmente em um estado destreinado, são comuns as pequenas lesões da estrutura muscular e as inflamações que resultam em dolorimento muscular. A dor pode ser causada por um dano nas fibras musculares, dano da membrana, ou processos inflamatórios. O nível sérico ou plasmático de creatina cinase esta elevado, sendo considerado um indicador de dano muscular, pois a enzima é encontrada quase exclusivamente no tecido muscular. A dor retardada, relacionada claramente a atividade excêntrica (ou seja, sustentação do peso durante o movimento de retorno a posição inicial), costuma alcançar sua intensidade máxima cerca de 2 dias após o esforço. A função muscular se deteriora, e a força muscular pode ficar reduzida por uma semana ou mais após um exercício intenso. Entretanto, um processo de adaptação reduz a dor após sessões repetidas de treinamento. Até mesmo durante o período com dor, é aconselhável uma atividade moderada, pois a restauração da adaptação ocorre antes da recuperação plena e da restauração da função muscular. Os praticantes devem ser alertados de que o treinamento excêntrico pode resultar em dor muscular 24 a 48 horas após o exercício, mas que a o exercício moderado deve continuar no período de recuperação. Um tipo bastante diferente de dor e de função muscular reduzida pode ocorrer durante os períodos muito longos de um exercício intenso. É provável que essa dor esteja relacionada com a carga metabólica total, e não com a tensão muscular desenvolvida.
Os fenômenos de trabalho excessivo podem existir até mesmo com esquemas moderados de treinamento por um período prolongado. O supertreinamento pode resultar em distúrbio do humor e reduzir os efeitos do treinamento por meio de uma queda no desempenho. O supertreinamento pode ser a razão da falta de progresso, de um desempenho reduzido ou do surgimento de dor e tumefação articulares.

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